A prática conhecida genericamente como meditação possui uma variedade de interpretações, considerando a diversidade de contextos, de métodos e de objetivos. As primeiras referências conhecidas datam de 1500 a.C. na Índia e ao longo dos milênios, técnicas meditativas são empregadas em diversas tradições filosóficas e religiosas como o Budismo, Yoga e Taoismo. Nessas escolas a meditação tem o objetivo de trilhar um caminho espiritual.
A partir da segunda metade do século passado cresceram os estudos para observar objetivamente os efeitos da meditação sobre o funcionamento psicofísico. Essas pesquisas relatam diversos benefícios obtidos pelas práticas meditativas como o auxílio no desenvolvimento de habilidades cognitivas e na prevenção e tratamento de transtornos físicos e psicológicos. Hoje é cientificamente reconhecida a contribuição da meditação para a melhoria da qualidade de vida em múltiplos aspectos.
As práticas ancestrais foram traduzidas em métodos práticos como a definição operacional do Dr Roberto Cardoso, que eu aplico nas práticas pessoais e em consultório. Existem estudos que mostram que os benefícios podem ser sentidos praticando meditação por 20 min ao dia por 30 dias. Em 8 semanas já se percebe alteração estrutural no cérebro (massa cinzenta).
Melhora a qualidade do sono pelo aumento da produção de Melatonina
Imunidade aumenta pela diminuição da produção de Cortisol
Melhora os casos de Ansiedade e Depressão pelo aumenta na produção de neurotransmissores
Melhora a memória
Aumenta a tolerância à dor
Auto-regula a pressão sanguínea